O capataz do imperialismo e a morte de Saddam Hussein

De fato não resisti em escrever sobre o enforcamento do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, não apenas pelo fato em si, mas pelo que representa, ainda mas num período em que tantos pregam a PAZ e a PROSPERIDADE coletiva.

O que mais impressiona é até que ponto a humanidade é capaz de chegar para prestigiar interesses minoritários da classe dominante. A morte Saddam não significa o fim de um regime repressor no Iraque, muito menos a chegada de uma Era Prospera e desenvolvimentista. A partir de agora, os EUA passam a ter um controle quase que completo da Nação, podendo explorar bem mais a vontade suas riquezas naturais (leia-se Petróleo).

Enquanto pregam a paz, fazem guerra em nome da prosperidade, mas não de forma geral, buscam a riqueza apenas para uma Nação ou grupo, que a custa de sua luxúria sustenta a miséria e a violência na maioria dos países do globo terrestre, colocando e depondo Chefes de Estado, ficando estes no comando do país apenas enquanto correspondem aos interesses imperialistas. Brincam com a vida de milhões de pessoas, afetam milhares de lares sem nenhum pudor, destroem a soberania nacional, devassam suas riquezas e depois punem os bodes expiatórios. Saddam Hussein é filho do imperialismo, e agora é enforcado por um mal que se auto-destrói.Até quando iremos permitir que esse Sistema se perpetue?

Devemos e podemos mudar o que se encontra diante de nossos olhos, para isso apenas é preciso uma união mais organizada da sociedade civil, que através de debates, cobranças e protestos se mostre disposta a tirar a corda do pescoço e amarrar o capataz.

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