A ilusão nos faz imóvel

O desejo de agir nos invade repentinamente, nos trás a sensação de que tudo é possível. Construir um lar sem que nada falte de essencial, ter um trabalho sempre prazeroso, possuir aquela fazenda... Por um instante a única coisa impossível é a impossibilidade de alcançarmos o que almejamos. Os sonhos nos levam até onde a realidade permite que cheguemos.

Todos os planos dão certo movido pela certeza de nossa capacidade. Então, acabamos por esbarrar numa realidade que exige tática, dedicação e planejamento. Ter disciplina nos ajuda a fixar metas, desenhar o caminho que devemos percorrer a fim de que tenhamos êxito no que está em jogo. É preciso ousadia para mudar, persistência para alcançar e planejamento para administrar o foi conquistado.

A vida nos cobra há todo o momento e os nossos sonhos mostram o que é possível de se alcançar. Alimentar um sonho na busca por concretizá-lo nos faz viver. Do contrário, apenas ratificam a angustia de ser apenas uma ilusão.

Sonhe... jamais se deixe iludir!

Roubo de Consciência

É no mínimo hilariante o grau de violência ao qual chegamos no Brasil. A mais nova modalidade de assalto é a de cabelo, isso mesmo, no Rio de Janeiro já estão roubando cabelo para se vender nos salões de beleza. Isso quer dizer, que mesmo andando nu ainda podemos ser assaltados. Cuidado com as tesouras a partir de agora!

A falta de investimentos em educação, saúde e na geração de empregos tem como conseqüência direta o que presenciamos quando vemos o noticiário: assassinatos por causas supérfluas, superlotação de presídios, insegurança presente a todo o momento na maioria da população, enfim, graças a omissão da sociedade em cobrar de forma mais severa dos seus governantes caminhamos para uma Guerra Civil, onde a organização do Estado se torna cada vez mais vulnerável aos interesses dos donos de capital.

O Estado Brasileiro parece oprimido pelas massas e reage fazendo fortes investimentos em segurança, esquecendo-se de prevenir, tenta remediar a situação. A elite do País dá as costas aos interesses da nação e enxerga apenas os projetos que visem a ampliação de seus já fartos bolsos. Acastelam-se em suas mansões e se iludem ao achar que estão acima dos pobres mortais que os cercam nas periferias. Estão diante de uma panela de pressão.

A cada dia mais atormentados com o aumento da insegurança, acabamos por não enxergar que o sistema capitalista aos poucos rouba nossa consciência cidadã, e mesmo sem querer legitimamos o Estado como guardião desse modelo que nos aprisiona.

Digna direção, melhor educação!

Várias discussões são levantadas em nome dos investimentos na educação em todo o país, no entanto, essas pessoas sempre falam da precariedade das estruturas físicas como fator principal para as dificuldades enfrentadas pelo setor, esquecendo-se muitas vezes de um elemento indispensável para que se alcance êxito nos investimentos da área: a direção escolar. Dela sempre parte a maioria das decisões que determinam a boa ou a má utilização dos investimentos feitos.

Os diretores na maioria das escolas do país, principalmente nas pequenas cidades, são nomeados através da influência política de deputados que tem a região como base eleitoral. Eles escolhem algum professor que tenha votado e feito campanha para eles na ultima eleição, excluindo da lista os que de alguma forma declararam posição contrária, e sem nenhum outro critério, nomeiam essa pessoa para gerir a administração escolar, colocando o futuro de milhares de jovens e crianças nas mãos de quem digitou seu número na urna, mas que não tem como marca sequer um dígito de competência.
A incompetência para gerenciar a instituição fica patente e reflete diretamente na qualidade do ensino que é oferecido, formando implicações como: boletins que não são entregues em tempo hábil, deixando os pais desinformados sobre a situação dos filhos, portanto de mãos atadas para tomar qualquer providência ou fazer qualquer cobrança; professores faltando sem oferecer nenhuma justificativa plausível, e que ainda achando pouco a falta de compromisso com o trabalho enviam pessoas sem a devida capacitação para substituí-los, estes sendo prontamente aceitos pela direção; o apadrinhamento político também gera, entre outras coisas, a falta de respeito com os colegas de trabalho, onde por se julgarem superiores acham-se no direito de desrespeitar as regras e de cobrar o cumprimento das mesmas pelos seus comandados, produzindo irreversíveis intrigas, intensamente prejudiciais para um melhor desenvolvimento das atividades que necessitam da união entre ambos.

Foram muitas às vezes em que ouvi falar sobre educadores descompromissados com o patrimônio público, onde, por falta de uma maior fiscalização e talvez até de um mínimo de sensibilidade do próprio professor, levam os equipamentos enviados pelo governo para suas residências ou doam para conhecidos como se fosse propriedade particular, ficando os alunos sem nem ver o que lhe foi enviado como ferramenta para alcançar ao conhecimento, e os que cometem o delito sem nenhum tipo de punição. Basta conviver um pouco dentro de uma escola para se ter idéia do que quero dizer. Tudo isso fruto das irresponsáveis nomeações, que pouco ou nada possuem de compromisso em zelar pelo que é público.

Para a melhoria no setor educacional se faz necessário: extinção do apadrinhamento político, devendo os diretores serem eleitos através dos votos de seus pares; implementação de um salário digno para os professores; constante investimento na qualificação profissional e uma maior fiscalização dos bens públicos.

O aprimoramento do espaço físico e material é, sem dúvidas, importante para a estruturação do ensino, mas passa longe de ser a prioridade número um dentre tantas outras que necessitam de ações mais cuidadosas e urgentes. Diminua-se o investimento em pedra e cal e aumente-se o de carne e osso.

O futuro


Às vezes nos sentimos presos em nossos próprios sonhos. O futuro? Ah... Pensamos que só se deve esperar! De repente... Ebulições insistem em que tomemos as rédeas do destino. Mas, por quê?

Somos cegos, e assim que encontramos um corredor onde possamos nos apoiar dos dois lados; seguimos em frente! Acreditamos que aquele caminho nos levará aonde sonhamos. Nunca é assim! Sempre batemos de frente com uma nova parede, que nos faz retornar, e voltando ao início nos sentimos em um labirinto, onde com medo de tomar novamente um caminho curto, ficamos paralisados.

Pensamos, falamos, escrevemos... Mas ninguém entende! Será que as paredes dos sonhos também abafam os nossos pensamentos? É difícil viver, porque além de temer a paralisia, esbarramos no cansaço dos que aos poucos perdem a esperança.

O futuro? Ah... a Deus pertence, e a nós o dever de se habituar ao que está guardado.

Jornal Patrocinado - por quem fazemos à notícia!

Nos últimos tempos, quase nada tem passado despercebido por ela, dos bastidores até o fato, nos mostra como funciona o nosso mundo. Mas, até que ponto a imprensa trabalha com a verdade e quais são seus reais interesses? Ai pode está a resposta para muitas de nossas interrogações.

Primeiro, idealizemos um jornal... para que tenha circulação e periodicidade, se faz necessário um capital, no mínimo, organizado ao ponto de respeitar os acordos feitos com os seus assinantes. Então, o que garante a existência de uma publicação? Meios de sustentação estáveis, aos quais chamamos de patrocinadores.

O patrocinador, no contrato, geralmente requer um espaço para divulgação de seus produtos, sejam eles idéias ou bens materiais. Mas pergunto a você leitor, caso fosse patrocinador de algum meio de comunicação, permitiria uma manchete contrária aos seus interesses, sem que houvesse de sua parte nenhuma retaliação? Ou então; permitiria, caso fosse o dono de um meio de comunicação, que seus jornalistas (aos quais você paga o salário), escrevessem algo que afetasse aos seus patrocinadores (que pagam o seu salário e sustentam à sua empresa)? Provavelmente, a resposta seria não. Nisso consiste a essência do que lemos, vemos e ouvimos no mundo. Quase tudo se resume a troca de interesses.

Podemos nos perguntar, mas o que fazer para saber de fato a “verdadeira notícia”? Bem, a princípio consultar o máximo de fontes possíveis, ou, no mínimo, opiniões com interesses distintos. É difícil estabelecer o que seria uma “notícia verdadeira”, pois, se tratando de interesses, cada um tem o seu e nem por isso está errado. O que devemos é filtrar, através do bom senso, a manchete que nos é oferecida, se mantendo equidistantes aos interesses envolvidos.

O fato pode não está na notícia, mas a notícia sempre fará parte do fato.

Mudança



Mudei o provedor de hospedagem do Blog, por aqui fica mais fácil atualizar, além de possuir um design melhor também possui mais espaço para postar.
Abraço.

O preço de viver

Viver para muitos é conseguir um bom cargo, que lhe dê status e seja suficiente para alimentar aos que deseja está sempre por perto. Em minha opinião, viver é contestar opiniões, quebrar conceitos, inovar atitudes e promover a alegria da vida aos que nos circundam.

Sinceramente, não consigo entender como algumas pessoas conseguem sobreviver tentando sempre se encaixar em estilos pré-estabelecidos. Qual a graça de cumprir um papel certinho, o aplauso da platéia? Pode ser... Mas creio que o ingresso pelo qual essa platéia pagou para te ver nos moldes, não é um preço justo para nos garantir a alegria de viver.

O que, então, nos motiva a caminhar sempre nesse sentido? A falta de uma identidade própria, construída as bases de um sonho que eternamente será possível perseguir. Isso é viver a realidade, é sair do palco, pelo qual esperam que subamos, e correr atrás do que de fato nos fará melhor.

Existe um preço a pagar por não se aceitar seguir caminhos já trilhados, mas apenas é necessário enxergar que nós é que damos valor às coisas que construímos!

O efeito estufa, a Amazônia e o papel do Brasil

É preocupante o grau de desmatamento que se encontra a Amazônia. Na velocidade em que evoluem as queimadas e o corte de árvores, mesmo com a sua redução nos últimos dois anos, já é possível afirmar (através de estudos do IPAM* e da WHRC*, por exemplo) que no final dessa década o clima predominante na floresta passará a ser mais seco, reduzindo a quantidade de chuvas, o que facilitará as queimadas naturais e consequentemente o aumento na emissão de gases causadores do efeito estufa. No Brasil, o desmatamento representa hoje aproximadamente 75% da emissão de gases que nosso país produz.

O problema vem sendo enfrentado de forma eficaz pelo governo nos últimos anos, que através de pesadas multas e de uma maior fiscalização, por meio do IBAMA, vem conseguindo reduzir de dois anos para cá a devastação das matas num valor considerável; 26.77% no Sul da Amazônia só em 2006, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar de ser um caso extramente complicado de tratar, pois confronta diretamente o modelo vigente de crescimento da economia, é preciso cuidar de forma mais intensa o problema. Para se ter noção da complexidade que certas medidas podem acarretar, foi constatado ainda este ano, por órgãos fiscalizadores federais e estaduais, que assentamentos oriundos da Reforma Agrária tem se constituído também num grave fator pró-desmatamento.

Por se tratar de algo que vai de encontro a tantos interesses, dos mais diversos setores produtivos da sociedade, as medidas necessárias para que se combata o atual processo enfrenta as mais variadas resistências.

Sendo a emissão de gases uma preocupação em escala mundial, não depende exclusivamente do Brasil para que esse quadro assustador de aquecimento da Terra se reverta. Portanto, é indispensável o registro, que em nosso país muita coisa ainda precisa ser feita para que o atual quadro melhore, e que seu papel não se limita apenas a medidas paliativas, mas de posições concretas que sirvam de exemplo aos demais países, onde muitas vezes são ignorados os efeitos devastadores que estão em jogo se não for tomada nenhuma medida urgente.
*IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
*WHRC - Woods Hole Research Center

O capataz do imperialismo e a morte de Saddam Hussein

De fato não resisti em escrever sobre o enforcamento do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, não apenas pelo fato em si, mas pelo que representa, ainda mas num período em que tantos pregam a PAZ e a PROSPERIDADE coletiva.

O que mais impressiona é até que ponto a humanidade é capaz de chegar para prestigiar interesses minoritários da classe dominante. A morte Saddam não significa o fim de um regime repressor no Iraque, muito menos a chegada de uma Era Prospera e desenvolvimentista. A partir de agora, os EUA passam a ter um controle quase que completo da Nação, podendo explorar bem mais a vontade suas riquezas naturais (leia-se Petróleo).

Enquanto pregam a paz, fazem guerra em nome da prosperidade, mas não de forma geral, buscam a riqueza apenas para uma Nação ou grupo, que a custa de sua luxúria sustenta a miséria e a violência na maioria dos países do globo terrestre, colocando e depondo Chefes de Estado, ficando estes no comando do país apenas enquanto correspondem aos interesses imperialistas. Brincam com a vida de milhões de pessoas, afetam milhares de lares sem nenhum pudor, destroem a soberania nacional, devassam suas riquezas e depois punem os bodes expiatórios. Saddam Hussein é filho do imperialismo, e agora é enforcado por um mal que se auto-destrói.Até quando iremos permitir que esse Sistema se perpetue?

Devemos e podemos mudar o que se encontra diante de nossos olhos, para isso apenas é preciso uma união mais organizada da sociedade civil, que através de debates, cobranças e protestos se mostre disposta a tirar a corda do pescoço e amarrar o capataz.

2007 - O melhor da vida

Um ano de conquistas, renovação, consciência e de muito aprendizado; que assim seja 2007. Deus esteja conosco a cada passo! Que a paz seja preponderante entre os povos.
É o que desejo de todo o coração.
Acredito no Ser Humano, mas, mais que tudo acredito em Deus, e nEle está minha confiança de que o bem sempre alcançará a vitória.Feliz 2007!