Campina Grande, 147 anos


Reconhecida como cidade no dia 11 de outubro de 1864, Campina Grande é celeiro de grandes marcos, do ciclo do algodão à realizadora da maior festa popular do país. A Rainha da Borborema encanta desde a sua localização geográfica à garra e determinação de quem nela vive..

Campina nasceu e se fez grande pelo pioneirismo do seu povo. Ousada, soube encontrar seu espaço em cada oportunidade. É referência em tecnologia, no esporte, no turismo, na indústria, na educação, na política e, ainda mais que tudo, na unidade do seu povo que vê no avanço dessa terra o caminho de si mesmo.

Hoje, Ela completa 147 anos de emancipação política, e já se nota em seu povo a inquietude de buscar mais para a Capital do Trabalho. Para uma cidade que sempre anseia tempos melhores, não basta o orgulho por seus feitos, é preciso vê-la à frente do seu tempo, se encontrando no futuro.

Esta cidade, irmã da madrugada, não dorme, porque é a responsável pelos sonhos dos seus filhos. É por isso que Campina nasceu na altitude da Serra da Borborema, porque é de lá que busca o horizonte de todos os que estão em seu berço.

Parabéns, Campina! Obrigado, Campina!! Te amamos, Rainha da Borborema!!!

O ciclo da Educação


Falar de uma nação próspera não é possível sem citar uma educação de qualidade. Uma coisa está intrinsecamente relacionada à outra. É dessa prioridade que produzimos ganhos reais em todas as demais áreas do desenvolvimento.

Dentro desse tema, muito se debate sobre o que deve receber mais atenção do poder público: seria o ensino básico mais importante que o superior ou o técnico, ou o inverso? Vejo que a discussão não deve ser por ai, cada etapa representa uma base para a seguinte, e com um aprofundamento diferenciado. Portanto, não devemos – nem podemos! – preterir nenhuma delas.

O ensino básico, que compreende o estudo inicial até o último ano do científico, deve ter a preocupação, além de ensinar os fundamentos básicos da formação, de identificar as aptidões de cada aluno e procurar, dentro desse contexto, estimular a busca pelo conhecimento de forma prazerosa. Pois é daí que vem o oxigênio de dar continuidade a qualificação de si mesmo.

Já o ensino técnico tem suma importância, pois se volta para o mercado de trabalho imediato, qualificando o profissional para a prática no manuseio de ferramentas que exigem maior complexidade, dentro de um período mais curto. Telecomunicações e radiologia são expoentes dessa etapa, que são indispensáveis para a engrenagem de uma sociedade mais produtiva e capacitada.

Do ensino superior, extraímos o debate que norteia os novos rumos que a evolução material e humana irá tomar. Fechando um ciclo onde a constante pesquisa e aprimoramento se fazem presentes, e que determinará o futuro desta e das etapas do conhecimento supracitadas.

É diante dessa interligação que devemos compreender a importância de uma nação mais prodigiosa em seus frutos. A saúde, a segurança, a geração de empregos e tudo o que move uma sociedade, passa por essa base, pois é daí que surge o planejamento do que nos rodeia. Sem estudar, o que quer que seja, teremos uma visão superficial que gerará resultados superficiais, e passaremos a vida inteira debatendo os efeitos, sem atentar que a causa é a nossa própria inércia.