Falar de uma nação próspera não é possível sem citar uma
educação de qualidade. Uma coisa está intrinsecamente relacionada à outra. É
dessa prioridade que produzimos ganhos reais em todas as demais áreas do
desenvolvimento.
Dentro desse tema, muito se debate sobre o que deve receber
mais atenção do poder público: seria o ensino básico mais importante que o
superior ou o técnico, ou o inverso? Vejo que a discussão não deve ser por ai,
cada etapa representa uma base para a seguinte, e com um aprofundamento
diferenciado. Portanto, não devemos – nem podemos! – preterir nenhuma delas.
O ensino básico, que compreende o estudo inicial até o
último ano do científico, deve ter a preocupação, além de ensinar os
fundamentos básicos da formação, de identificar as aptidões de cada aluno e
procurar, dentro desse contexto, estimular a busca pelo conhecimento de forma
prazerosa. Pois é daí que vem o oxigênio de dar continuidade a qualificação de
si mesmo.
Já o ensino técnico tem suma importância, pois se volta para
o mercado de trabalho imediato, qualificando o profissional para a prática no
manuseio de ferramentas que exigem maior complexidade, dentro de um período
mais curto. Telecomunicações e radiologia são expoentes dessa etapa, que são
indispensáveis para a engrenagem de uma sociedade mais produtiva e capacitada.
Do ensino superior, extraímos o debate que norteia os novos
rumos que a evolução material e humana irá tomar. Fechando um ciclo onde a
constante pesquisa e aprimoramento se fazem presentes, e que determinará o
futuro desta e das etapas do conhecimento supracitadas.
É diante dessa interligação que devemos compreender a
importância de uma nação mais prodigiosa em seus frutos. A saúde, a segurança,
a geração de empregos e tudo o que move uma sociedade, passa por essa base,
pois é daí que surge o planejamento do que nos rodeia. Sem estudar, o que quer
que seja, teremos uma visão superficial que gerará resultados superficiais, e
passaremos a vida inteira debatendo os efeitos, sem atentar que a causa é a
nossa própria inércia.
O ensino básico deve ser priorizado como nos países desenvolvidos. O ensino básico forma cidadãos. É melhor uma nação povoada de CIDADÃOS, do que um país com uma sociedade esfacelada com alguns milhares de doutores.
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