Corpo da gente padece
Se for viver de lembrança.
E na vida o que se planta,
Se não colher apodrece.
E sequer pensar se ama -
Nossa memória que esquece -,
Tenta fazer-nos uma prece:
É coração que se engana!
E respirando paixões,
Eu quis amar e não pude -
São fantasias e ilusões,
Que só o real desilude!
Pois, dessa vez, eu não perdi
Para o mundo de amantes.
Lembrando que jamais venci...
Mas vivo! Melhor que antes...
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