Estive esta semana visitando a antiga Casa do Estudante Félix Araújo, e lamentei profundamente o estado em que, outrora salvadora casa, se encontrava clamando por salvação.
Por falta de uma boa administração, como de maior interesse por parte dos últimos dirigentes do Centro Estudantal Campinense, todo aquele patrimônio obtido graças aos esforços de lideranças estudantis que fizeram história em nossa cidade, agora passará as mãos de outra instituição.
Assim sendo, se somará a mais uma derrota do alunado, que por falta de uma entidade legitimada e comprometida com a causa estudantil, saboreia mais um amargo gosto de perda.
É verdade que a Casa do Estudante perdeu um pouco sua finalidade maior – abrigar os estudantes de cidades vizinhas que não possuíam residência fixa em Campina – pois toda cidade em nosso Estado hoje em dia possui o ensino médio completo. Assim sendo, não obriga o aluno a sair de sua região como antigamente.
Porém, é indispensável lembrar que as necessidades dos estudantes não se limitam ao abrigo, e que um patrimônio de tamanha envergadura não poderia escorregar das mãos de uma classe que tanto se empenhou em assegurá-la.
Aos atuais dirigentes do CEC, diante de sua incapacidade de mobilização, aqui vai uma dica em forma de letra musical, por sinal bem conhecida: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!”.
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